11 novembro, 2007

como duas aspas loucas



Faço girar meus braços como duas aspas loucas...
na noite toda ela de metais azuis.

Até onde as pedras não alcançam e retornam.
Até onde os fogos obscuros se confundem.
Ao pé das muralhas que o vento imenso abraça.
Correndo até a morte como um grito até o eco. (...)



Pablo Neruda - Hago girar mis brazos

(versão traduzida por mim)

Um comentário:

Anônimo disse...

Tái um dos poetas que pouco sei a respeito.

Eu comprei recentemento o filme "o carteiro e o poeta".Li o livro tbm, mas nem sei se é do Neruda.
Mas é muito bonito.

patiodotempo.blogspot.com

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"e o mundo é meu, o mundo é seu, de todo mundo..." Zeca Baleiro