como duas aspas loucas
Faço girar meus braços como duas aspas loucas...
na noite toda ela de metais azuis.
Até onde as pedras não alcançam e retornam.
Até onde os fogos obscuros se confundem.
Ao pé das muralhas que o vento imenso abraça.
Correndo até a morte como um grito até o eco. (...)
Pablo Neruda - Hago girar mis brazos
(versão traduzida por mim)
Um comentário:
Tái um dos poetas que pouco sei a respeito.
Eu comprei recentemento o filme "o carteiro e o poeta".Li o livro tbm, mas nem sei se é do Neruda.
Mas é muito bonito.
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