15 dezembro, 2010

Por onde Andei



Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado
e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta.


Nando Reis


Foto: Das coisas tocantes. 29 Bienal. SP. 
The Eyes of Gutete Emerita, Alfredo Jaar 

2 comentários:

simone gallego disse...

Ah, Nando Reis??????
:o))))))))))))))))))))

Já viu o tanto que gosto dele, né?
Ando a saborear o novo cd, Bailão do Ruivão.

Muito legal!

Baixa aí, pra tu ouvir "super fantástico amigo que bom estar contigo no nosso balão...."

... e outros deleites!
:o)

Felicidade Clandestina disse...

"E a falta
É a morte da esperança."


sempre que ouço/leio essa canção fico com esses versos na cabeça.

patiodotempo.blogspot.com

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"e o mundo é meu, o mundo é seu, de todo mundo..." Zeca Baleiro