30 janeiro, 2011

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.


Pablo Neruda




Foto: Do amor e da vida. Vista da Ilha de Florianópolis, desde o continente.

3 comentários:

Felicidade Clandestina disse...

minha querida,
obrigada por Neruda.

amo este poema.

Felicidade Clandestina disse...

lindona,

obrigada pela doce visita e imenso carinho :)

estava com saudades =)

o blog está lindo. amei os tons rosados.

Felicidade Clandestina disse...

minha querida,
assim que puder veja!

é mais que lindo.
suave, poético, viajante...

se quiser, te passo os links :) é fácil de baixar!


ah, a foto é minha sim, rsrsrs
em carne e osso. na verdade, mais osso do que carne ahahahaha.

beijos e poesias.

patiodotempo.blogspot.com

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"e o mundo é meu, o mundo é seu, de todo mundo..." Zeca Baleiro