“... Às vezes, basta-me uma partícula que se abre no meio de uma paisagem incongruente, um aflorar de luzes na neblina, o diálogo de dois passantes que se encontram no vaivém, para pensar que, partindo dali, construirei pedaço por pedaço a cidade perfeita, feita de fragmentos misturados com o resto, de instantes separados por intervalos, de sinais que alguém envia e não sabe quem capta”.
Italo Calvino in "As cidades invisíveis"
Foto: Paisagens da infância. Florianópolis.
Um comentário:
assim que terminei de ler, me veio um fragmento drummoniano...
"o mar batia em meu peito, já não batia no cais.
a rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor."
ando lendo o itabirano demais, rs.
beijo, querida.
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