20 julho, 2011

suis

 
uma ponte, uma parede, uma rua
uma resposta, tantas perguntas
um fim-de-tarde melancólico
uma manhã que sorri
um pouco da chuva
do sul do vento
do sol quando tímido
da brisa do mar aberto
do sonho que desvanece
um corpo forjado
daquilo que arde:
tu, todos, tudo
sou muitas, sou só
uma mão estendida
sou um alguém qualquer
num lugar distante
ou ao teu lado



Claudia Félix

Foto: Ponte Velha. Forianópolis.
 

Um comentário:

Helcio Maia disse...

...por mais distante que possa ser, ainda assim diz tanto, que jamais irá morrer!

patiodotempo.blogspot.com

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"e o mundo é meu, o mundo é seu, de todo mundo..." Zeca Baleiro