Quem vem das esquinas
E ruas vazias
De um céu interior
Alma
De flores quebradas
Cortinas rasgadas
Papéis sem valor
Vento
Que varre os segundos
Prum canto do mundoQue fundo não tem
Leva
Um beijo perdido
Um verso bandido
Um sonho refém
Que eu não possa ler, nem desejar
Que eu não possa imaginar
Oh, vento que vem
Pode passar
Inventa fora de mim
Outro lugar
Vento
Que quebra as vidraças
Do interior
Alma
Que arrasta correntes
Que força os batentes
Que zomba da dor
Vento
Que joga na mala
Os móveis da sala
E a sala também
Leva
Um beijo bandido
Um verso perdido
Um sonho refém
Que eu não possa ler, nem desejar
Que eu não possa imaginar
Oh, vento que vem
Pode passar
Inventa fora de mim
Outro lugar
Vitor Ramil
3 comentários:
Que lindo.
li e fui sentindo o vento e o chegar da brisa aqui no meu quarto.
gostei dessa ilustração :)
é sua querida?
um abraço beeeeeeeeeeeeeeeeeem caloroso para quebrar esse gelinho :))
Sonoro, ritmado...
Adorei!
Beijo,
Doce de Lira
Gosto das fotos. Sempre quis fazer um curso de fotografia... pedi até uma super-máquina para meu pai, rsrs.
ele disse que terei que esperar, porque essas "super-máquinas" são caras, rsrs.
gostei da sua listinha de filmes aí no perfil :)))
temos muitos em comuns.
beijo doce!
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